Nascido em São Paulo, em 1890, de família rica (fazendeiros de café), José Oswald de Sousa Andrade durante muitos anos foi um bom vivant. Cursou Direito na faculdade do Largo de São Francisco e ingressou na carreira jornalística. Viajou desde cedo para a Europa, onde entrou em contato com movimentos de vanguarda. Em 1917, conheceu Mário de Andrade e, juntos, criaram o chamado grupo dos cinco, formado pelos Andrade mais Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Menotti Del Picchia. O grupo manteve intensa amizade no início dos anos 20 e foi responsável por influências mútuas que marcaram a obra desses artistas.
Em 1924, publicou o Manifesto da Poesia Pau-Brasil e, em 1928, o Manifesto Antropófago, duas das mais fecundas propostas literárias da fase heroica de nosso Modernismo. Em 1929, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque e a crise do café, Oswald, praticamente falido, aderiu ao Partido Comunista Brasileiro e recolheu material para a peça de teatro O rei da vela (expressão usada para designar os agiotas da zona bancária paulistana), publicada em 1937.
Em 1945, Oswald afastou-se da militância política e tornou-se um sério e grave acadêmico da Universidade de São Paulo, onde defendeu teses (A Arcádia e a Inconfidência, A crise da filosofia messiânica, A marcha das utopias), e lecionou como professor livre-docente. Sua morte ocorreu em 1954. A obra de Oswald de Andrade talvez seja a única, dos modernistas da primeira fase, a reunir todas as características que marcaram a produção literária do período. Ele escreveu poesias, romance, teatro, crítica e, em todos os gêneros, deixou marcada sua vocação para transgredir, para quebrar as expectativas, para criar polêmicas.
Na Semana de Arte Moderna, Oswald de Andrade leu trechos do romance Alma, que mais tarde faria parte da trilogia Os condenados. Nesse romance ainda há fortes resquícios passadistas, apesar de já se notarem alguns elementos inovadores. A verdadeira revolução na forma de narrar Oswald produziria com Memórias sentimentais de João Miramar, publicado em 1924, e com Serafim Ponte Grande, livro terminado em 1928 e publicado em 1933. Também os romances Marco Zero I: a revolução melancólica e Marco Zero II: chão, publicados na década de 40, apresentam recursos narrativos interessantes, porém sem o radicalismo do João Miramar e do Serafim Ponte Grande.
Memórias sentimentais de João Miramar combina técnicas de vanguarda para contar cinematograficamente a história de um rico paulista (João Miramar). O “enredo”(baseado em muitas das experiências do próprio Oswald de Andrade) se inicia na infância do narrador, sugerida pela linguagem propositalmente infantil dos primeiros capítulos, ou melhor, episódios curtos. Depois de um certo tempo de estudo no Brasil ( ainda adolescente, e com grande inclinação para a boêmia ), viaja à Europa, a bordo do navio Marta. O romance assume, a partir daqui, a forma de um verdadeiro Diário de Viagem, que acentua o cosmopolitismo dos pontos turísticos da Europa. De volta ao Brasil, por causa do falecimento de sua mãe, João Miramar casa-se com Célia, sua prima, e divorcia-se, depois de muitas aventuras entre os familiares e as pessoas de sua classe ( mantém, durante o casamento, um romance com a atriz Mlle. Rolah). Chega a ser fazendeiro e logo pede falência, por má administração de seus bens. Nos últimos fragmentos, notamos o amadurecimento de João Miramar que, retrospectivamente, redige as Memórias que o leitor está lendo – a narração predominantemente em primeira pessoa é importantíssima num texto como esse, tão pessoal. Ela ajuda a dar um tom intimista.
Linguagem telegráfica, ironia, sarcasmo, humor, paródia, inversão verbal, a frase sincopada, as elipses que devem ser preenchidas pelo leitor e outras inovações fazem das Memórias uma obra revolucionária para sua época. Há uma ênfase muito grande no elemento visual e muitas das descrições adotam técnicas de composição cubista (aproximação de elementos distanciados, como a pintura de um olho sobre uma perna, por exemplo), que visam a apresentar fragmentos justapostos da realidade, numa tentativa de captá-la na sua totalidade. Com ousadas metáforas, o autor critica a literatice e a eloquência balofa dos reacionários. É na prática o que em teoria está expresso no Manifesto da Poesia Pau-Brasil – abolir as fronteiras entre poesia e prosa.
Logo de início, o leitor é surpreendido com um prefácio de um certo Machado Penumbra, que depois aparecerá como personagem em vários episódios do livro. O prefácio lembra, pelo seu pedantismo, a “Carta pras Icamiabas”, um dos capítulos do Macunaíma de Mário de Andrade.
Torna-se lógico que o estilo dos escritores acompanhe a evolução emocional dos surtos humanos. Se no meu foro interior um velho sentimentalismo racial vibra ainda nas doces cordas alexandrinas de Bilac e Vicente de Carvalho, não posso deixar de reconhecer o direito sagrado das inovações, mesmo quando elas ameaçam espedaçar nas suas mãos hercúleas o ouro argamassado pela idade parnasiana. VAE VICTIS!
A sátira realizada por Oswald em Memórias sentimentais visa principalmente os intelectuais de província, adeptos do linguajar empolado e pomposo que a literatura modernista criticava implacavelmente.
O romance é formado por 163 episódios curtos. A leitura dos dois primeiros nos permite perceber que não se trata propriamente de capítulos – aproximam-se, na verdade, de flashes ou instantâneos que, numa técnica narrativa semelhante à que muitas vezes o cinema utiliza, acabam contando uma história pela sucessão de imagens. Essa sucessão não estabelece uma sequência cronológica rígida: os instantâneos, efetivamente, sucedem-se uns aos outros por contiguidade, isto é, são vizinhos uns dos outros. As relações de causa e efeito entre eles têm de ser operadas pelo leitor, que deve ser capaz de “desmontar” as analogias estabelecidas pelo narrador. No caso dos dois primeiros instantâneos, cabe a nós, leitores, perceber que o segundo indica a marcação do espaço em que a história se vai inicialmente desenvolver – após as primeiras lembranças do narrador-personagem, ele nos insere diretamente na cidade em que os fatos ocorreram.
1- O pensieroso
Jardim desencanto
O dever e processões com pálios
E cônegos
Lá fora
E um circo vago e sem mistérios
Urbanos apitando noites cheias
Mamãe chamava-me e conduzia-me para dentro do oratório de mãos grudadas.
- O anjo do Senhor anunciou à Maria que estava para ser a mãe de Deus.
Vacilava o morrão do azeite bojudo em cima do copo. Um manequim esquecido avermelhava.
- Senhor convosco, bendita sois entre as mulheres, as mulheres não tem pernas, são como o manequim de mamãe até embaixo. Para que nas pernas, amém."
Em “ O pensieroso” (pensieroso é uma palavra italiana e significa “pensativo”), temos uma sequência de recordações fragmentárias da infância do personagem: o jardim, o dever, as obrigações religiosas, um circo, guardas-noturnos (“urbanos”) e as orações ensinadas pela mãe, que acabam se confundindo com o manequim usado para as costuras dessa própria mãe, numa curiosa “oração” em que pecado e culpa se misturam no desejo pelas mulheres e também pela figura materna. Estamos diante de um nítido elemento da psicanálise freudiana – o chamado complexo de Édipo. Nota-se na parte final desse primeiro episódio um tom irônico e humorístico que contaminará praticamente todo o livro.
2- Éden
A cidade de São Paulo na América do Sul não era um livro que tinha cara de bichos esquisitos e animais de história.
Apenas nas noites dos verões dos serões de grilos armavam campo aviatório com os berros do invencível São Bento as baratas torvas da sala de jantar.
O segundo instantâneo começa com um nome irônico: São Paulo não é o “Éden”, o Eldorado tropical que muitos europeus acreditavam ter encontrado quando se descobriu a América, mas sim uma metrópole. E, nas recordações do narrador, “nas noites dos verões dos serões de grilos armavam campo aviatório com os berros do invencível São Bento as baratas torvas da sala de jantar”.
Para compreendermos essa sequência de imagens, temos que entender como foi organizada: nos serões das noites quentes de verão, os grilos, com seu ruído, junto com os berros em torno dos jogos do São bento (time de futebol da época), armavam “ um canto aviatório” para as “baratas torvas da sala de jantar”. O narrador nos fornece um quadro sintético em que se combinam elementos visuais e sonoros, uns superpondo-se aos outros. Isso cria uma linguagem concisa, um estilo que se pode chamar de telegráfico, porque reduz a frase ao essencial, como temos que fazer nos telegramas.
Ao mesmo tempo, essa superposição sensorial cria o chamado simultaneísmo, a sensação de que se consegue reconstruir a realidade desconstruída pelo olhar do artista expondo-lhe toda a complexidade, pois essa mesma realidade é captada por vários sentidos e de vários pontos de vista simultaneamente (técnica muito utilizada pelos cubistas).
O título dos textos de Oswald de Andrade em geral tem a função que extrapola a finalidade ilustrativa ou atrativa. Quase sempre ele integra o próprio conteúdo do texto, orientando ou completando a sua significação. Repare também que os episódios curtos(instantâneos) emprestam à narrativa características da linguagem cinematográfica, como se representassem uma sequência de cenas encadeadas que compõem um imenso mosaico em que a realidade nacional é flagrada em rápidos flashes:
146 – Verbo crackar
Eu empobreço de repente
Tu enriqueces por minha causa
Ele azula para o sertão
Nós entramos em concordata
Vós protestais por preferência
Eles escafedem a massa
Sê pirata
Sede trouxas
Abrindo o pala
Pessoal sarado.
Oxalá que eu tivesse sabido que esse verbo era irregular.
A conjugação do verbo “crackar”, como se percebe da leitura do trecho é uma referência irônica à quebra da bolsa de Nova York (conhecida como o “crack” da bolsa) e suas consequências no cenário nacional. O poema-piada que o autor cria propositalmente remete à terminologia específica da falência, como por exemplo “escafeder a massa”, que quer dizer “falência fraudulenta”, e “abrindo o pala”, que significa “escapando”. A persistência do humor advém do igualamento da ilegalidade de sua situação financeira e o caráter “irregular” do verbo. É assim, com essa irreverência e agilidade lingüística (inventa um signo inspirado num estrangeirismo que é uma onomatopéia), que Oswald de Andrade revoluciona a prosa brasileira.
146 – Verbo crackar
Eu empobreço de repente
Tu enriqueces por minha causa
Ele azula para o sertão
Nós entramos em concordata
Vós protestais por preferência
Eles escafedem a massa
Sê pirata
Sede trouxas
Abrindo o pala
Pessoal sarado.
Oxalá que eu tivesse sabido que esse verbo era irregular.
A conjugação do verbo “crackar”, como se percebe da leitura do trecho é uma referência irônica à quebra da bolsa de Nova York (conhecida como o “crack” da bolsa) e suas consequências no cenário nacional. O poema-piada que o autor cria propositalmente remete à terminologia específica da falência, como por exemplo “escafeder a massa”, que quer dizer “falência fraudulenta”, e “abrindo o pala”, que significa “escapando”. A persistência do humor advém do igualamento da ilegalidade de sua situação financeira e o caráter “irregular” do verbo. É assim, com essa irreverência e agilidade lingüística (inventa um signo inspirado num estrangeirismo que é uma onomatopéia), que Oswald de Andrade revoluciona a prosa brasileira.
É preciso lembrar, no entanto, que a primeira redação deste romance, testemunhada pela publicação de alguns fragmentos na revista O Pirralho (1917), mostrava um autor ainda enquadrado dentro de processos narrativos convencionais. Oswald reescreveu o romance em 1923, quando estava na Itália. O texto definitivo é publicado no ano seguinte, transformando-se em violenta crítica aos bons sentimentos burgueses e às formas pernósticas de linguagem utilizadas para expressá-los. Em tom frontalmente sarcástico, Oswald incorpora ao livro a agitada atmosfera de tantas experiências novas recolhidas durante as viagens à Europa.
63- Idiotismos
Um crayon de um arquiteto de Paris que tínhamos visto antes do casamento dera-nos a inveja desesperada de uma calma existência a dois, com pijama e abatjours, sob a guarda dos antigos deuses do home.
Iríamos em tournée à Europa. E pela tarde lilás do Bois, ela guiaria a nossa Packard 120 H. P. Sairíamos nas férias pelos caminhos sem mata-burros nem mamangavas nem taturanas e faríamos caridade e ouviríamos a missa dos bons curas nas catedrais da Média Idade. E prosseguiríamos por hotéis e hotéis, olhos nos olhos, etc.
(...)
Este fragmento alude, de forma bastante irônica, à lua-de-mel romântica. O título do fragmento é um trocadilho com a palavra idiota. Idiotismo é algo próprio de um idioma e não tem a mesma raiz de idiota, é claro (a sua raiz é idyós = próprio de). Percebemos que determinados elementos podem ser considerados como uma crítica ao comportamento burguês: “faríamos caridade e ouviríamos a missa dos bons curas nas catedrais da Idade Média”; “prosseguiríamos por hotéis e hotéis, olhos nos olhos”.
63- Idiotismos
Um crayon de um arquiteto de Paris que tínhamos visto antes do casamento dera-nos a inveja desesperada de uma calma existência a dois, com pijama e abatjours, sob a guarda dos antigos deuses do home.
Iríamos em tournée à Europa. E pela tarde lilás do Bois, ela guiaria a nossa Packard 120 H. P. Sairíamos nas férias pelos caminhos sem mata-burros nem mamangavas nem taturanas e faríamos caridade e ouviríamos a missa dos bons curas nas catedrais da Média Idade. E prosseguiríamos por hotéis e hotéis, olhos nos olhos, etc.
(...)
Este fragmento alude, de forma bastante irônica, à lua-de-mel romântica. O título do fragmento é um trocadilho com a palavra idiota. Idiotismo é algo próprio de um idioma e não tem a mesma raiz de idiota, é claro (a sua raiz é idyós = próprio de). Percebemos que determinados elementos podem ser considerados como uma crítica ao comportamento burguês: “faríamos caridade e ouviríamos a missa dos bons curas nas catedrais da Idade Média”; “prosseguiríamos por hotéis e hotéis, olhos nos olhos”.
Oswald de Andrade é o autor das obras que realizaram a maior ruptura modernista com as tradições passadistas e acadêmicas. Querendo sempre incomodar os acomodados, foi um guerrilheiro cultural anarquista, inconformista, inquieto, regido pelos signos da devoração e da mobilidade permanentes. Nesse sentido, sua vida e suas obras são um constante exercício contra a mediocridade pequeno burguesa, em todas as formas de expressão. Devorá-las antropofagicamente, isto é, recriando novas linguagens e novas estruturas de pensamento, na maior parte das vezes utópicas, constituiu a palavra de ordem dessa personalidade que congregou outros talentos jovens e desencadeou a Semana da Arte Moderna.
Hola amigo...!!!Exelente!!!!
ResponderExcluiryo habia leido de Oswald de Andrade que junto con Menotti del picchia, Victor Brecheret, Tarcila do Amaral entre otros organizaron la semana de Arte Moderno...considerado el inicio del Modernismo en Brasil..
Me encanta venir a tu blog y leer cosas tan interesantes.
Un abrazo
volvere
Olá meu querido... gostaria de agradecer-te o carinho e retribuí-lo desejando-te, em dobro, o que me desejaste.
ResponderExcluirAbraço no coração!
Nossa! Muito interessante seu post! Aliás... o blog todo é interessante!
ResponderExcluirhi, this me again
ResponderExcluirI have used google translate to read your post and it is great
I don't know why didn't I think of this from the start!
yeah your blog is great, and this writer seems great too and I will try to find his work
I will visit you again for sure
bye
flying all the way just to see u and say hello...and wish u all the best for this week.
ResponderExcluirAs usual...this has been educational and enlightening. I trust you are well. Take care friend.
ResponderExcluirOlá Nélson
ResponderExcluirVi o link do seu blog na comunidade Blogueiros do Orkut e gostei muito dos textos e do blog. Parabéns pelo trabalho. Estou te seguindo. Acesse meu blog e se curtir, siga-o também: www.oobservador-ricardoabreu.blogspot.com Abraços.
Greetings Nelson, I tried to leave a comment the other day, however, I don't think it was successful. Your post was interesting and enlightening as usual. Take care and I trust you are well.
ResponderExcluir--->Pincha aquí :)
ResponderExcluirBonjour Nelson...
ResponderExcluirun petit message pour la fête de l'amitié :
http://nathalievanvolsom.blogspot.com/2011/07/no-brasil-e-dia-do-amigo.html
beijos, nathalie
Hello Nelson, nice to meet you. Thanks for visiting my blog, I love the literature and your blog seems to me interesting equally. It was a pleasure to read your post, I will pass occasionally to follow you closely.
ResponderExcluirGreetings from Mexico.
...traigo
ResponderExcluirsangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
COMPARTIENDO ILUSION
NELSON
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE TOQUE DE CANELA ,STAR WARS, CARROS DE FUEGO, MEMORIAS DE AFRICA , CHAPLIN MONOCULO NOMBRE DE LA ROSA, ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER ,CHOCOLATE Y CREPUSCULO 1 Y2.
José
Ramón...
Hola amigo, cómo estás!!
ResponderExcluirLlegar aquí, es llegar a un lugar donde uno puede descubrir lecturas muy interesantes...
Es muy bello leer tus entradas. Te deseo feliz día del amigo...besos
Dear Nelson,
ResponderExcluirI've noticed that my comments are not shown and this is my 3rd attempt to leave one. I hope this effort is successful.
As usual your posts are interesting and enlightening. I must say that your characterization of Oswald de Andrade's work and his delight in disrupting the status quo and traditionalists brings to mind--two of my favorites authors. Langston Hughes and Zora Neale Hurston who were prominent poets and writers during the Harlem Renaissance of the 1920s & 1930s. They were viewed as renegades by Countee Cullen and the other traditionalists who were striving for acceptance in the mainstream literary world.
Take care and the best to you.
I love the connection between the rhythm of music and the rhythm of spoken and written words. Thank you for an excellent post, Nelson. I am glad to be a new follower!
ResponderExcluirMichelle
P.S. I've left a response to your comment at Jeanne Bannon's blog, http://beyondwordsblog.blogspot.com/2011/07/guest-blogger-michelle-fayard-how-to.html.
Hi, Nelson! thanks for dropping by. have a great day. :)
ResponderExcluirHola Nelson: Vine cumpliendo la invitación que me dejaste en "La pizarra del poeta". Esta muy bueno tu blog, con mucha información. Te invito a visitar mi blog http://nidaeldore.blogspot.com y si quieres nos seguimos mutuamente o intercambiamos link. Un abrazo
ResponderExcluiryour blog have a nice article... it's very usefull... keep posting my dear friend... :)
ResponderExcluir¡Hi! A little present for you in mi blog!
ResponderExcluirhttp://eternoeclipsedeamor.blogspot.com/2011/07/sunshine-award-primera-entrega.html
Hola Nelson:
ResponderExcluirMuy interesantes los temas de literatura que tratas aquí. Te agradezco que hayas visitado mi blog y tambien recomiendo a todos los lectores de tu blog a los que les interesen los temas islámicos que visiten mi blog:
http://wafah-elcrisol.blogspot.com/
Saludos para ti.
Nossa, Nelson, post completíssimo! Excelente fonte de consulta! Vem bem a calhar, pelo fato de nosso Oswald ter sido o homenageado da Flip e ter até tirado Antônio Cândido da toca. :-) Assisti a um trecho da palestra de Cândido sobre seu velho amigo e fiquei deliciada com a facilidade de Oswald em fazer da língua (conotativamente falando, é claro) o que quisesse. Fiquei também tristemente comovida ao saber que Mário morreu sem que os dois tivessem feito as pazes... Espero tenham enchido de versos amigos o paraíso... Beijos literários e sucesso!
ResponderExcluirHola Nelson,
ResponderExcluirTe estoy muy agradecida por tus palabras en mi espacio y por haberme permitido descubrir tu rincón. Me parece muy interesante, hay mucho para aprender de tu espacio, arte a raudales. Lo poco que he visto merece muchísimo la pena. Te felicito y seguiré por aquí conociendo un poco más tus textos.
Un abrazo
Hola Nelson, muy interesante el artículo que me abre un panorama hacia la literatura brasileña. Me dejaste con ganas de leer y explorar más. Puse la traducción al español pero sinceramente, volví al portugués para gozar de la riqueza original del artículo. También deseo agradecerte tu comentario en mi blog.Un cordial saludo. Haydée
ResponderExcluir(creo que voy a poder enviarlo también por aquí además de por mail)
Hello Nelson,thanks for visiting my blog!
ResponderExcluirGreetings from Romania!
Tiramos a Ti o chapéu Caro Nelson.
ResponderExcluirTua escrita tem toque de sofisticação e aguçada e sensível inteligência.
Aumentamos nossa bagagem de excelente conhecimento.
Gratos.
Nosso abraço
Always nice to come back to read your articles - very interesting, I must say.
ResponderExcluirWhat a wonderful tribute to a very interesting and gifted individual. Thank you for sharing.
ResponderExcluirWow...very very nice post.i like your post.Article is very cool and interesting.
ResponderExcluirThanks for your nice article.
Un omaggio al mio amico Nelson
ResponderExcluirhttp://youtu.be/wcYK4XvAyXU
Ciao Fischia
Querido amigo, una entrada muy interesante y para seguir leyendo y aprendiendo contigo.
ResponderExcluirgracias por tu visita que recibo con alegria.
besitos para ti querido amigo, que Dios te bendiga y pases un fin de semana maravilloso.
iba hacerme tu seguidora y ya lo era, te estoy siguiendo amigo.
Nelson, gracias por tu visita. Fantástico post!!! interesante e instructivo!!
ResponderExcluirBuen fin de semana y todo lo mejor!...
Besos, desde España, Marcela
Hola Nelson, muy bello e interesante lo que compartes y muy bien narrado. Te dejo un beso, cuidate mucho.
ResponderExcluirhola nelson llego a dejarte un saludito y las gracias por dejar tu huella.. mu interesante tu blog me gusta feliz dia besitosssssssss
ResponderExcluirhi nelson, this is a great write up on historical literature of the people in your country mainly.
ResponderExcluiri learn new things by reading this post.
how are you doing these days- many thanks for your visit, hope you come again. have a wonderful day :)
Hola amigo Nelson! Un placer, como siempre pasar a visitarte y leerte. De ahora en adelante pasaré más a menudo. Te deseo que tengas una feliz semana. Saludos de tu amiga en España.
ResponderExcluirCiao Nelson
ResponderExcluirDedicated to Brazilian friends
http://italiasempre.com/verpor/mp32.htm
Hi Nelsson. I came with enough time to live for now a short message for you to know i was here. I´ll come back with time to read a comment again.
ResponderExcluirI appreciate that you came to visit my blog and comment. Thank you very much.
See you.
Andri
Para todos os amigos do Nelson
ResponderExcluirAssunto: Fw: VÍDEOS DE TODOS OS CANTORES DO MUNDO
ESSE SITE É SIMPLESMENTE FANTÁSTICO.
DEPOIS DE ABRIR O SITE, APARECEM OS CANTORES.
ENTRETANTO, SE VOCÊ QUISER FAZER BUSCA DE UM PREFERIDO QUE VOCÊ NÃO ACHOU, É SÓ ESCREVER O NOME NA CAIXA QUE APARECE NO VISOR.
ABAIXO DO VÍDEO QUE VOCÊ CLICOU, APARECEM TODAS AS MÚSICAS DESSE CANTOR (SE VOCÊ DEIXAR ELAS IRÃO ABRIR TODAS EM SEQUÊNCIA)
http://uwall.tv/
Buona Musica a tutti, un abbraccio al grande e insuperabile Brasile.
Fischia
Your posts are inspiring and well worth coming back to. What a delight reading it, even with a translator!
ResponderExcluirProfessor Nelson,
ResponderExcluirJá admirava Oswald de Andrade, mas conhecê-lo melhor em sua análise aumentou o meu interesse pelo "bom vivan" paulistano que, ao deparar-se com as dificuldades da crise financeira, - não sei se justamente por esse motivo, pois já possuía formação e cultura para uma vasta produção literária - acentuou-se-lhe o rompimento com o convencional para confirmar e "deixar sua marcada vocação para transgredir, para quebrar expectativas e criar polêmicas", inovar com "Memórias sentimentais de João Miramar", "Verbo crackar" e outros escritos. As consequências do "crack" da bolsa e muitas falências, influíram também nas Letras, Artes e Crítica brasileiras para a revolução necessária com a qual Oswald de Andrade muito contribuiu: "nesse sentido, sua vida e suas obras são um constante exercício contra a mediocridade pequeno burguesa, em todas as formas de expressão".
E nós, ironicamente, bendizemos "seu empobrecer de repente", "sua entrada em concordata", e que, do "escafeder da massa", ... a massa pôde também "devorar antropofagicamente" a nova linguagem dessa "personalidade que congregou outros talentos jovens a desencadear a Semana da Arte Moderna".
Congratulações e agradecimentos, Professor Nelson, por mais este belo trabalho; sua análise literária da obra e suas considerações psicológicas sobre o autor.
Todo lindo o seu blog, literária e artisticamente.
Regina Gaiotto- Tietê/SP
dejo mis saludos estimado amigo.......
ResponderExcluirOlá, Nelson Souzza
ResponderExcluirInspiradora suas obras ...
Deixa-me sentir calor com a humanidade.
Obrigado pela sua visita usual e coração.
Tenha um bom fim de semana.
De Saga, no Japão.
ruma ✰
Bonjour,
ResponderExcluirJe découvre votre blog impressionnant. C'est une première visite mais je vais revenir.
Merci pour votre passage sur mon site.
Thank you very much for stopping by and I am happy to communicate with us
ResponderExcluirSincere good wishes to you
Olá, Nelson Souzza
ResponderExcluirSeu trabalho é abraçada na sua gentileza.
A vitalidade interna é apenas a vida.
Tenha um bom fim de semana.
Saudações e abraço.
De Saga, no Japão.
ruma ❁
Thank you so much for your kind words about my writing! I appreciate that very much.
ResponderExcluirEnjoyed 'Word Cracking' and 'Idiot' - lovely.
www.alongtheway-annie.blogspot.com
Gracias por tu comentario en mi blog. En retribución he visitado el tuyo y lo he disfrutado plenamente, sobre todo el leer sobre VIicius Di Moraes, mi compositor y músico favorito a quien escucho siempre. Espero que sigamos en contacto compartiendo nuestro gusto por las letras.
ResponderExcluirDe repente... não mais que de repente.
ResponderExcluirirônico o tempo... ou coincidências não existem.
Amo Vinicius e suas poesias, mas esse soneto eu não amo não...Ele é muito realista, cada verso destila a alma das entranhas...
e hoje, não mais que de repente, acabei por lê-lo, e senti-lo, um pouco mais que eu gostaria.
Obrigada pela visita, volte sempre
Abraços!
Oi Nelson! Obrigada pela visita e pelo comentario! Nossa, amei o post, adoro poesia, toda forma de arte deve ser experimentada e curtida. To te seguindo agora, se gostou do meu blog me siga tb. Bjo!
ResponderExcluirwww.superclementina.blogspot.com
hey i am apon from Bangladesh. your site is very nice and huge collection.
ResponderExcluirdo you know who i am? this is my blog spot http://npowerfootballs.blogspot.com/
A well thought of post. Wonderful.
ResponderExcluirHave a great day Nelson! Take care always my friend. ☺
Michael
Show Me Your Look Today