Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!
Vocabulário
Calabouço: prisão subterrânea; cárcere.
Grilhão: corrente que prende os condenados; cadeia, algema.
Funéreo: relativo à morte, aos mortos ou a coisas que com eles se relacionem.
Etéreo: sublime, puro, elevado; celeste, celestial.
Calabouço: prisão subterrânea; cárcere.
Grilhão: corrente que prende os condenados; cadeia, algema.
Funéreo: relativo à morte, aos mortos ou a coisas que com eles se relacionem.
Etéreo: sublime, puro, elevado; celeste, celestial.
O Simbolismo no Brasil enfrentou o clima hostil mantido pelos adeptos do Parnasianismo e produziu obras poéticas que, de certa forma, abriram caminho para a renovação que eclodiria com a Semana de Arte Moderna. Os simbolistas tiveram que lutar contra o prestígio do grupo realista-parnasianista que, além da tradição literária inabalável até então, somava a seu favor o fato de ter sido a geração fundadora da Academia Brasileira de Letras (1896). A arte enigmática, baseada no sonho, na imprecisão, na invenção de uma linguagem nova, ajustada ao desvendamento de mundos subjetivos e nebulosos; o ritmo novo, e os símbolos inesperados não encontraram pronto acolhimento no mundo poético objetivo, padronizado e solidificado nos moldes acadêmicos vigentes. Didaticamente, considera-se o ano de 1893 como o marco inicial do Simbolismo no Brasil, ainda que antes daquela data se possam registrar várias manifestações poéticas ligadas à nova estética. Entre elas, destaca-se a publicação de Canções da decadência, de Medeiros de Albuquerque, em 1887.
No início da década de 1890, no Rio de Janeiro, um grupo de jovens, insatisfeitos com a extrema objetividade e com o materialismo da corrente literária dominante (Realismo/ Naturalismo/ Parnasianismo), resolveu divulgar as novas ideias estéticas e literárias vindas da França. Eram conhecidos como decadentistas. Esse grupo (formado principalmente por Oscar Rosas, Cruz e Sousa, Bernardino Lopes e Emiliano Perneta) lança no jornal Folha Popular o primeiro manifesto renovador. No Ceará, outros jovens fundaram uma sociedade literária, dedicada ao culto das excentricidades da nova arte, chamada Padaria espiritual.
Consideram-se obras introdutórias do Simbolismo no Brasil “Missal” (poemas em prosa) e “Broquéis” (versos), publicados em 1893; com as quais Cruz e Sousa renovou a poética em língua portuguesa (o vocabulário, os motivos temáticos, a musicalidade, o acento rítmico, a métrica inclusive), apresentando originalidade e um repertório amplo de recursos expressivos. Os temas da morte, do desejo de transcendência, do mistério, do conflito interior e da escravidão unem-se a uma constante preocupação formal para conferir à sua poesia uma qualidade diferenciada.
Cruz e Sousa já foi traduzido e publicado em pelo menos em oito idiomas. A internacionalização da poética começou logo depois de sua morte. A primeira manifestação sobre a grandeza do trabalho foi publicada na revista "El Mercúrio de América". Trata-se de uma conferência proferida em 1899 em Buenos Aires, na Argentina, pelo poeta boliviano Ricardo Jaimes Freyre.
Conhecido como o “Cisne Negro” do nosso Simbolismo( seu “arcanjo rebelde”, seu “esteta sofredor”, seu “divino mestre”) procurou na arte a transfiguração da dor de viver e de enfrentar os duros problemas decorrentes da discriminação racial e social. Filho de escravos alforriados, João da Cruz e Sousa nasceu em Nossa Senhora do Desterro ( hoje Florianópolis), no ano de 1861. O sobrenome lhe foi dado pelo antigo senhor de seus pais, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa, que dedicou à criação do menino, até então João da Cruz, carinho e cuidado, providenciando que estudasse no Ateneu Provincial Catarinense, onde teve uma educação esmerada, chegando a dominar o francês, o latim e o grego. Foi aluno do insigne naturalista Fritz Müller, sábio de reputação universal, colaborador e amigo íntimo de Darwin e Haeckel.
O ano de 1881 viu a estréia de Cruz e Sousa nas letras. Com a morte do protetor, abandona os estudos e começa a trabalhar na imprensa catarinense, escrevendo crônicas abolicionistas e participando diretamente da campanha em favor da causa negra. Juntamente com Virgílio Várzea e Santos Lostada, fundou o jornalzinho literário Colombo e, no ano seguinte, passou a colaborar para a Tribuna Popular. Como diretor deste jornal, de cunho abolicionista, começou a alcançar alguma projeção social e, com ela, chegaram às manifestações de preconceito. A pequena e provinciana Nossa Senhora do Desterro não podia admitir que um negro interferisse na vida cultural da cidade. Parte para uma viagem pelo Brasil, acompanhando a Companhia Dramática Julieta dos Santos, na função de ponto. Realiza conferências abolicionistas em várias capitais. Lê Baudelaire, Leconte de Lisle, Leopardi, Guerra Junqueiro e Antero de Quental.
Em 1883, mais uma vez o preconceito cruzou seu caminho de forma impiedosa: nomeado promotor público de Laguna, foi impedido de ocupar o cargo por ser negro. No ano de 1885, lança o primeiro livro, Tropos e Fantasias em parceria com Virgílio Várzea. Cinco anos depois muda-se, então, para o Rio de Janeiro, onde procurava sobreviver como jornalista( fez pequena participação no jornal Folha Popular). O que consegue, na realidade, é um mísero emprego na Estrada de Ferro Central do Brasil.
Em fevereiro de 1893, publica Missal (influenciado pela prosa de Baudelaire) e em agosto, Broquéis, dando início do Simbolismo no Brasil que se estende até 1922. Sua tragédia pessoal agrava-se com o casamento. A esposa, Gavita Gonçalves, também negra, deu-lhe quatro filhos. Todos morreram muito cedo, vitimados pela tuberculose. Com a morte dos filhos, Gavita enlouqueceu e permaneceu internada por longos períodos.
Em 1897, concluiu um livro de prosa poética denominado Evocações. Quando preparava-se para publicá-lo, viu-se abatido pela tuberculose e partiu para Minas Gerais em busca de tratamento. Faleceu em 19 de março de 1898 aos 36 anos de idade em uma pequena cidade mineira, Sítio, onde refugiara-se devido a doença que lhe marcou a vida. Seu corpo foi transportado para o Rio de Janeiro em um vagão de animais, sendo quase sepultado como indigente (enquanto poeta, permaneceu incompreendido pela crítica, só tendo seu valor reconhecido após a sua morte). Não obstante uma história de vida tão marcada pela miséria e pela dor, a produção literária de Cruz e Sousa o coloca hoje ao lado dos grandes simbolistas do século XIX, chegando mesmo a ser comparado com Mallarmé. Além das obras já mencionadas, foram publicados, postumamente, Faróis (1900) e Últimos sonetos(1905).
A obra do poeta negro é fruto do drama que intensamente sofreu. Na primeira fase, espelhada por Broquéis e Faróis, encontramos o autor revoltado, indignado contra a miséria, marginalização( a dor de ser negro) e desprezo em que se via. Na segunda fase, é com os Últimos Sonetos que o poeta obtém em maior grau a espiritualização sublimatória da experiência dos sentidos. O eu lírico forceja por libertar-se da carne. A caridade e a piedade insinuam-se como o caminho da salvação e conforto. Liberto dos apetites sensuais e sociais, o poeta se despoja, se humilha rendido, pondo-se nu diante do Mistério, cujo recesso almeja conhecer integralmente.
“A queixa antiga transfigura-se em heroicidade, em espírito de renúncia, em contemplação de uma espécie de mundo das ideias eternas, em sabedoria, em ânimo de apostolado, muitas vezes em convívio com o pensamento de Deus”. (Tasso da Silveira)
Nesta etapa o tecido expressivo, a palavra e a substância poética fundem-se numa só entidade, realizando o ideal simbolista de explorar até o seu limite último o conjunto semântico e musical das palavras.
“Cárcere das almas” é um texto menos impregnado dos recursos formais mais comuns do Simbolismo. Sua musicalidade é menos exuberante que a dos textos anteriores do poeta e suas imagens são mais simples. A sensualidade anterior é substituída por uma ansiedade existencial: o texto exprime um desejo muito forte de transcendência, de superação dos limites impostos ao ser humano – que se obtém por meio da libertação dos sentidos. Indaga-se sobre as “chaves” capazes de abrir as “portas do Mistério” às almas que soluçam nas trevas.
Comentários sobre o poema
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Obs: Este Blog não possui patrocinadores. Contribua para mantê-lo atualizado.
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Em todo o poema, o autor procurou destacar a limitação e a rigidez a que a alma humana está condenada. A opção pela forma soneto, uma forma rígida (catorze versos, distribuídos em dois quartetos e dois tercetos) realça a essência desta temática de prisão, limitação. Quanto à métrica, percebemos um grupo de versos com esquema rítmico tradicional( 1, 2, 10,13 e 14 – decassílabos heróicos / 5 e 12 – decassílabos sáficos) e outros, no entanto, apresentam desvios em relação ao modelo clássico, como por exemplo o verso 6 (2-6-10) e o verso 7 (4-(6)-10, com acento atenuado na 6ª sílaba). Analisando estes e outros desvios, termos a nítida impressão que o poeta combinou os tipos de versos decassílabos, fundindo-os. O resultado da combinação de versos tão variados cria um ritmo novo, diferente dos anteriores. Além das rimas finais ( o esquema rímico é abba, abba, ccd, eed) o poema apresenta rimas internas, assonância e aliterações. Tais recursos dão musicalidade (melodia própria) ao texto.
Na 1.ª estrofe, a interjeição “Ah!” revela um lamento do eu lírico diante da constatação que vem logo a seguir: “Toda a alma (qualquer alma, todas as almas) num cárcere anda presa”. Repare que a presença do artigo (a) na estrutura do sintagma permitiria pensar em a alma inteira, porém este mesmo artigo no 6º e 9º verso elimina esta hipótese. A condição humana é angustiante, na visão revelada por estas palavras: o cárcere das almas é o próprio corpo ( condição material, a própria vida na terra). Soluçando entre as trevas, a alma, de sua “prisão” vê as imensidades, mares, estrelas, tardes, natureza, isto é, o mundo em suas manifestações de infinito e plenitude, o mundo em sua totalidade ( notamos que estes elementos se opõem nitidamente – antítese).Percebemos, também, que esta estrofe é marcada pela assonância (repetição de sons vocálicos) nas palavras “mares”, “estrela”, “tardes”, “natureza”.
Na 2.ª estrofe, o eu lírico, através da oração adverbial temporal, expressa que através do sonho ( ou sonhando) a alma sai desta prisão e se veste de grandeza (vislumbra imortalidades). É através desta visão onírica que os“verdadeiros sentidos” podem ser encontrados em plenitude, na plenitude das ideias puras (“no etéreo espaço da Pureza”), ou seja, entrar em contato com o espiritual ou não racional. É um plano abstrato, imaterial, intelectivo, traduzindo uma ânsia de captar o mundo em sua potencialidade maior: a alma do seu cárcere contempla as ideias eternas. O efeito da antítese nesta estrofe reforça a oposição, o conflito entre o material e o espiritual: Alma entre grilhões x grandezas do sonho, sonhar imortalidades (liberdade de voo). É o desejo de transcendência, de superação desse dualismo.
A 3.ª estrofe inicia-se por um chamamento, uma invocação: “Ó almas presas” (vocativo). Este trecho reitera e especifica o estado emocional revelado pela expressão “Ah!” que abre o soneto: é um lamento, uma trágica observação diante da condição material da vida humana, desfavorável para que as almas se realizem plenamente. São muito importantes para o sentido do poema os adjetivos (presas, mudas, fechadas) empregados neste terceto, referentes ao substantivo alma. Eles indicam aprisionamento, incomunicabilidade e, ao mesmo tempo, revelam a ânsia, o desejo de libertação. Outra particularidade a ser observada é a respeito do adjetivo funéreo. Ele sugere a ideia de que tal situação não corresponde a verdadeira Vida. Viver, assim, é estar no calabouço da Dor, com maiúscula alegorizante: a dor maior, a dor de viver. É a visão do eu lírico sobre a vida terrena (a vida é apenas angústia e sofrimento).
Na 4.ª estrofe, marcada pela aliteração (repetição de sons consonantais) presente no verso inicial,o eu lírico procura valores espirituais como solução que possibilite à alma o encontro com a libertação da triste condição material. Neste contexto, percebemos, com angústia, um questionamento direcionado para o interior do próprio ser( o “eu” é o centro do universo nas profundezas do inconsciente). As próprias palavras (“chaveiro do Céu”) permitem-nos admitir uma visão do homem à luz da transcendência religiosa( e neste sentido, só a morte traz a possibilidade de contemplar a plenitude das coisas, só ela permite igualarem-se as coisas em grandeza, só a morte traz libertação). As “portas do Mistério”, simbolicamente, representam as dúvidas com que cada um de nós se depara pela ânsia metafísica de conhecer além, de encontrar respostas às questões existenciais básicas.
Nesta fase final de sua produção, Cruz e Sousa universaliza seus temas, exprimindo o desejo de obter uma mais ampla compreensão da condição humana, principalmente pelo desprendimento material e aprimoramento espiritual. A vida material é considerada uma forma de restrição do espírito, que, com a morte, liberta-se e integra-se ao todo universal. Observe que esse anseio transcendente é um traço fundamental das concepções de mundo dos simbolistas: isto significa que Cruz e Sousa, em sua obra, passa de uma fase inicial mais atenta aos aspectos formais do movimento para uma etapa mais autenticamente simbolista – pois os recursos formais, usados com mais sobriedade, correspondem a uma real necessidade expressiva e não a um mero desejo de fazer literatura de acordo com a “última moda”.
!!!!Hola Nelson!!!
ResponderExcluirAunque yo no se mucho de la cultura de tu pais, pèro me parece muy intersante todas tus entradas
(Estuve viendo entradas antiguas)
YA tengo tu enlace y seguire viniendo para aprender mas de tu lindo pais
Besitos
O seu texto me fez lembrar com saudades do livro Broquéis e da professora de literatura no colegial. Uma aula maravilhosa para se ler ao som de Debussy. Yayá.
ResponderExcluirSo sad that he died in a very young age.
ResponderExcluirbom dia nelson :))
ResponderExcluirporque aqui não basta passar os olhos, há que mergulhar e com o tempo necessário para pegar o veleiro e navegar :))
beijo, depois eu volto:)
Nada melhor do que encontrar um blog com conteúdo. Adoro literatura, e tenho certa paixão pela época do trovadorismo e romantismo. Seu blog é excelente, continue com este belíssimo trabalho.
ResponderExcluirmuito nobre esse blog em prol do não esquecimento de uma boa filosofia/literatura.. =)
ResponderExcluirNoble, cultural and educative, well done, and one more time, a great entry, keep up doing an excellent job dear Nelson, have a wonderful and blessed night. By the way, I'm suspect for talking, but I love Brazilian literature.
ResponderExcluirOlà obrigado! muy buen blog,me gusta mucho el idioma portughes yo vivo en Italia y me gustaria poder aprenderlo,gracias por invitarme a tu blog,te mando un saludo y espero podamos comunicar mas seguido,see you.
ResponderExcluirOlá, professor Nelson,
ResponderExcluirRevivi momentos e sensações de minha alma adolescente, quando ainda "ginasial" conheci o Simbolismo e estudamos Cruz e Sousa. Lembro-me, identifiquei-me demais com o poeta e sua alma aprisionada. Talvez sondando as portas do Mistério? Buscando o chaveiro do Céu?
Apaixonei-me por Cruz e Sousa e o Simbolismo e o seu estudo me fez reviver a paixão com maior intensidade.
Minha alma também "num cárcere anda presa e soluça nas trevas", na "limitação e rigidez" a que estão condenadas todas as almas.
Até os "felizes", os que não reconhecem a prisão, sonham imortalidades e a superação do dualismo, a transcendência que o seu estudo do soneto nos aponta.
Mas os que sofrem se expandem com a leitura e a reflexão do poema, e, do calabouço contemplam com o poeta "imensidades, mares, estrelas, tardes,natureza". A essas almas ele convida a entrarem no "etéreo Espaço da Pureza". Sublime redenção...
Cativa-me, traga-me o espírito toda vez que visito seu blog, Professor Nelson. Lindo demais!
Abraços, Regina Gaiotto -Tietê/SP
Thank you for visiting and following my site Nelson. My time is limited but I shall return often to continue reading. Your blog gives me a sense of fresh air and enjoy the breath you breathe into literature. I never minded my lessons in school as they were dry and failed to get a grasp on me. Your blog rivets me to read. Thank you!
ResponderExcluirThanks for linking,
ResponderExcluirthe images, especially the moon light one is superb.
keep it up.
Fascinating. I had to translate to read it, but the poem transcends all languages.
ResponderExcluirThanks for REwinding at the Fibro.
Love the images. And like Allison I think that poem trascends the languages barreers.
ResponderExcluirKisses***
Hola Nelson, gracias por tu visita, me encantaron tus palabras!
ResponderExcluirTe sigo, me gusta leer y aprender...
Espero me vuelvas a visitar y me sigas también.
Besos, desde España una amante del arte y la moda, Marcela.
I got it now; this time 'translator' worked well. Interesting post - I've learned something today. Thanks for lovely photos.
ResponderExcluirEach moment in time has its own worth.
ResponderExcluirdawn brings new horizon,
afternoon brings hope,
evening brings love & care,
dusk brings rest & peace,
Hope you will have all of them during the week ahead.
Have a great Sunday my friend take care ;)
Me gustó mucho el poema y leer sobre las diferentes corrientes artísticas...
ResponderExcluirPerdona que siguiera leyendo, carezco de tiempo en estos momentos.
Besos y buen domingo.
Andri
Dear Nelson,
ResponderExcluirYour Blog is really interesting, good job... really good job, I enjoy your posts and I am following you from now... By the way U made my day happier with Ur lovely comment on my blog... U gave me strenght... Kisses, Gina
thetaleofadress.blogspot.com
Your post about this magnificent poet, John Cruze Sousa has been informative as well as
ResponderExcluirilluminating. Whenever, I visit your site; it is an educational experience. I've referenced this for my daughter who is published poet.
To expand one's horizon in the arts on a global plane is truly a gift. Thanks for sharing.
I trust you are well and at peace dear Nelson.
I did have to translate to read.
ResponderExcluirVery interesting information. Images are stunning!
Thanks for sharing & for visiting my blog.
wow! what a brilliant post:)
ResponderExcluiri learned a lot from this:)
thanks for sharing!
i will continue visiting your blog and read more of what you write..
Beautiful poem, really spoke to me. Thanks for stopping by the Monday Best blog hop :)
ResponderExcluirLove reading the poem...excellent post :)
ResponderExcluirHave a great week, Nelson...
www.1sthappyfamily.com
Es un placer poder seguir tu blog...buen fin de semana
ResponderExcluirpreciosos versos.
un abrazo
Marina
What a beautiful poem and a great post. It took me a bit of time to read through it and I'm not sure how good google translate is, but it's still amazing. Thanks so much for your nice comment on my blog, I really appreciate it. Love from London xo
ResponderExcluirAmei o teu blog!
ResponderExcluirExcelente opção aos amante da literatura brasileira!
Parabéns e muito sucesso!
Abraços!
Lindo Blog... estou a seguir-te...
ResponderExcluirVisite-me tbm.. Abraço.
lovely shadow shot in that first photo... thanks for visiting my blog today, and taking the time to leave your kind comment!
ResponderExcluiri think it is true that the soul lives in shackles until it comes to know the One who died to set it free...
Muito bom o blog.
ResponderExcluirGosta de cinema clássico? Apareça.
Abraços.
O Falcão Maltês
This is very beautiful site. Poem and life are inseparable !
ResponderExcluirGood morning my friend
ResponderExcluirand your blog is wonderful I enjoyed this morning with u
Here. for all the Brazilian people respect and love:)
I have a text translated site by google
your friend form k.s.a
ryan
---------
Boa manhã o meu amigo
e o seu blog é maravilhoso que eu gostasse desta manhã com u
Aqui. já que toda a gente brasileira respeita e amor
Mando traduzir um texto pelo sítio google
a sua forma de amigo k.s.a
ryan
Hello my friend,
ResponderExcluirSo happy to share links with you . I've visited your blog , it's really a wonderful one ,congratulations to you !
Wish you a nice new week too .
With kindest regards from France (Tours ,200 km south from Paris ).
مشكور اجى الكريم مدونه رائعه جدا بالتوفيق
ResponderExcluirادعوكم لزياره مدونتى هازه
http://fox-egypt.blogspot.com/
Um conteúdo sem igual !
ResponderExcluirParabéns pelo blog!
http://admiravelmundonosso.blogspot.com/
Permita-me dizer que seu blog é interessantíssimo! Faço faculdade de Letras e creio que seus posts serão muito úteis para mim. Estou te seguindo.
ResponderExcluirBeijos e abraços!
http://semdorsemvitoria.blogspot.com
Now we know who the sebnsile one is here. Great post!
ResponderExcluirLeggendoti mi sono venute in mente le bellissime parole di Hermann Hesse :
ResponderExcluirOgni uomo forte raggiunge immancabilmente ciò che il suo vero io gli ordina di volere.
Herman Hesse
La nostra meta non è di trasformarci l'un l'altro...
ma di conoscerci l'un l'altro e d'imparar a vedere e a rispettare nell'altro
ciò che egli è: il nostro opposto e il nostro completamento.
Hermann Hesse
Con queste parole penso che sia inglobato tutto il senso della vita.
Ciao Nelson abbraccia il Brasile per me.
Fischia
hola nelson! i will practise my spanish by reading your blog!!!
ResponderExcluirMe da mucho gusto seguir tu blog,y es un orgullo que estés entre mis seguidores. Muchos saludos desde Argentina, y te sigo leyendo.
ResponderExcluirEs un grande placer seguirte amigo y con todo sea bien venido a mi mundo
ResponderExcluirabrazos fraternos
Olá Nelson, o trabalho maravilhoso!
ResponderExcluirexcelente blog. retorno
Saudações amigo!
PD. Eu usei um tradutor para escrever em seu idioma, sorry
se a tradução não é perfeita.
Votre blog est magnifique et vous avez rendu hommage à un très grand poète, beaucoup d'amour pour ce peuple Brésilien. Vous faites un excellent travail, c'est un plaisir de vous lire c'est si bien écrit, les photos sont superbes. Merci de votre gentille visite sur mon blog, je suis heureuse de découvrir le vôtre. J'ai pu traduire votre commentaire et votre beau message par google. Amicalement. Fany de la Réunion
ResponderExcluirhttp://zoreillefany.eklablog.com
http://zoreillefany.canalblog.com
hola mi estimado NELSON,mi lengua materna es el español...el argentino,en verdad, me agradó sobremanera, tu comentario en un pequeño trabajo en mi blog,que considero,en este momento,luedo de leer,con calma,el post,que has publicado,una verdadera privilegiada, por haber tu, dejado un coment...muchísimas gracias!
ResponderExcluirun abrazo
lidia-la escribo me quedé,como seguidora
Καλημέρα Nelson!
ResponderExcluirΚρίμα που οι γνώσεις μου σε άλλες γλώσσες, πέραν της ελληνικής, δεν με βοηθούν να διαβάσω τα όσα πολύ ωραία γράφετε στο blog σας!
Συγχαρητήρια για τη δουλειά σας!
Και οι φωτογραφίες σας υπέροχες!
Καλό καλοκαίρι απο τη μακρινή Ελλάδα!
Ciao Nelson,
ResponderExcluirmolto bello quello che scrivi! Grazie per essere passato a trovarmi ... A presto ... Gaia
Gracias nelson por pasar por mi blog!! ahora mismo no dispongo de mucho tiempo,pero me parece interesantisimo tu punto de vista sobre los problemas de tu pais..te sigo y vendré a verte todo lo amenudo que me permita mi trabajo.Abrazos.
ResponderExcluirConfratulations for your blog, it's brilliant! and thanks for your visit, i'm glad you like it
ResponderExcluirif you follow it i'll be very happy(:
Un beso desde España
hola¡¡ que tengas unas felices vacaciones
ResponderExcluirun abrazo
Sabias que aquellos que Parecen ser fuertes son los mas débiles..
Sabias que aquellos que siempre dan ayuda son los que mas la necesitan..
Sabias que las palabras mas difíciles de decir son TE AMO , PERDONAME Y AYUDAME..!!
Espero que si algún día necesitas de mi no dudes en Decírmelo..
Te Quiero Mucho!!!!
http://nsa27.casimages.com/img/2011/06/29/110629101058533039.gif
hola amigo,en principio gracias por participar en mi blog....en segundo lugar,según la "foto" o el nik name,eres jóven, y al leer,este post.me estas dando una clase magistral,de COMO ESCRIBIR!aceptada,ya que no soy poeta,nunca estudié,ni se!
ResponderExcluirgracias por estar
un abrazo enorme
lidia-la escriba
OMG! Nelson, your blog is amazing, I love your post so I follow you, I guess you'll do the same, thanks for your visit :D
ResponderExcluirKisses and hugs from Spain
Me alegro mucho de la descripción que haces porque pienso que me ha ayudado a entender ya que dudo de que la traducción sea del todo correcta ¿sabes? con todo, voy a buscarla en español, porque sé que existe:)
ResponderExcluirBueno, gracias por dejarme la llave Nelson :)
Un besito y que tengas un bonito Finde :)
María
Hi Nelson, what an interesting blog you have! I'm interested in metaphysics and found your posts insightful. Thanks for inviting me to visit. :)
ResponderExcluirHola Nelson!
ResponderExcluirThank you for your visit and your comments!
You have a beautiful blog.
Greetings from Greece!
You are always welcome to our blog.
We added your blog in our international friendly blogs.
Such an informative and beautiful blog. I plan to spend extra time perusing your previous posts.
ResponderExcluirFrankly blog Jaddaaaaaaaaaaaaaaaaaaa wonderful and beautiful and useful Thank you
ResponderExcluirComo ya te dije hace poco, sabiduría tienes, y felicitarte nuevamente por tus posts y desearte un buen fín de semana amigo Nelson
ResponderExcluirUn abrazo !!
Nenhuma vez na minha vida eu tinha visto um blog tão completo, é praticamente uma aula universitária. Fiquei horas lendo, talvez até 3 horas, mergulhando nesse universo maravilhoso que é criado por aqui.
ResponderExcluirEu só tenho uma sugestão, talvez seja interessante falar também sobre os estilos atuais, os escritores atuais. E eu sou um dos jovens que busca expressividade na literatura com pouco êxito.
Caso queira conferir minha arte: www.mantrasdeoutono.blogspot.com
Good morning Nelson
ResponderExcluirThis is Egyptian Shahrazad from Egypt
WOW, a great poem and a very well elaborated article
I love poetry, and I read it in every language I know and translated as well
I likes this one soooo much
and yes pal, like your poet I too think that the human soul is doomed in so many ways.
Shahrazad
www.lesstalkinwoman.blogspot.com
Impresionante! Aquí queda mi alma, prisionera de estas páginas con tan profundo contenido.
ResponderExcluirSaludos y felicidades.
Hi Nelson, this is very impressive and beautiful, I used the translate button to read it in Dutch and, although some of the meaning probably get lost that way, it still is very good!
ResponderExcluirhola Nelson,las palabras en tu idioma,suenan bellas!
ResponderExcluirpaso a saludarte,dejarte un abrazo enorme
lidia-la escriba
pd.blog actualizado totalmente!te invito
Nelson, quero parabenizá-lo pelo Blog, que nos traz não só uma retrospectiva literária completa de todas as Escolas que representaram os tempos idos e os costumes de uma sociedade, mas pelos comentários críticos feitos por você,que nos são imprescindíveis enquanto material de estudo aprofundado dessas expressões literárias. Você consegue abrir cortinas de entendimento que nos são por vezes imperceptíveis. Parabéns pela lucidez e maestria de seus textos. Quero sempre estar aqui, aprendendo com você!
ResponderExcluirAnálise muito interessante e retirou muitas dúvidas a respeito do poema "Cárcere das almas, e do seu autor Cruz e Sousa. Obrigada Nelson!
ResponderExcluirEsta análise é muito interessante e tirou muitas dúvidas a respeito não só do poema "Cárcere das almas, como também do seu autor Curz e Sousa. Obrigada Nelson!
ResponderExcluir